Natal é sem dúvida um período de festa, não é? Tornou-se, fruto do modelo de sociedade actual, um acontecimento social, um período obrigatório de partilha, de compras, de prendas, de agitação, de 13º mês, de embrulhos, de postais, de sms, de emails e mensagens sempre mais originais que todas anteriores, de luz e agitação. O Natal hoje é assim. Não vale a pena barafustar. Não vale a pena dizer mal do consumismo, do exagero dos embrulhos e das confusões dos centros comerciais. É mesmo isto e, o truque é apenas o como escapar ileso às agressões deste modelo, dando valor ao que realmente interessa. Achei muito curioso um comentário da minha mãe estes dias. Em tertúlia de família comentava: "Hoje já ninguém fala do Menino Jesus." - aliás, a justificação histórica, religiosa e pertinente deste período - "Agora fala-se sempre no Pai-Natal!" - e não é que é verdade! Crentes ou não crentes, a verdade é que assumimos agora o Natal como o período das férias, das prendas e do Pai-Natal e não mais como um marco religioso do nascimento do Deus menino, para desgosto da Igreja Católica Apostólica Romana. Eu privilegio o Natal original o da família claro. Obviamente que sim, mas este é o meu mundo e, o Deus menino disse-me que gosta que nós gostemos do nosso mundo como ele é.
P.S. - Um sonho de longa data se concretizou. Já tenho uma SLR. A fabulosa D80 da Nikon, com uma objectiva 18-135mm, será agora minha companheira em muitos dos futuros mágicos momentos. Nestes primeiros dias de campo, 3 registos que gosto particularmente, como "prenda" de Natal e justificação do atraso de 1 semana deste post. Um bom Natal para todos!